terça-feira, 12 de julho de 2011

Relato de experiência


RELATO

A experiência que tive ao desenvolver esse projeto sem dúvida foi muito gratificante, além de incentivador para a leitura, escrita e produção nos levou a ter prazer ao manusear o computador, desejo esse que já era dos discentes. Quando iniciei o projeto com alunos do 6º ano do ensino fundamental I da Escola Municipal João XXIII na cidade de Lagoa Nova R/N fiquei um pouco temerosa levando em conta que meus alunos estavam fora de faixa etária, no momento eu pensei que seria muito infantil trabalhar com fábulas, visto que ambos se interessem por outros temas. Entretanto quando foi colocado um vídeo com a fábula “A cigarra e a formiga” eles mostraram está bem familiarizados e gostando do novo. A propósito dramatizar a peça foi opinião deles. Diria que conhecer outras fábulas, quem as escreveu foi de suma importância para despertar a leitura e escrita desses discentes. Trazer cada moral depois de uma fábula lida também foi um momento de reflexão para que ambos possam entender que a vida traz situações para pararmos e pensarmos no que estamos fazendo de bom ou ruim.

Projeto: No mundo das fábulas


JUSTIFICATIVA

Mediante a necessidade de inovações em sala de aula e considerando a dificuldade na escrita, leitura, reescrita e produção de texto, surgiu à ideia de trabalhar com o gênero textual fábulas, por ser uma leitura de fácil compreensão dos alunos. Aqui será um espaço bastante gratificante, pois irá motivar nosso alunado a elaborar melhor a interpretação a cerca de tudo que lê e vive em seu cotidiano, elevando assim, sua auto-estima através da arte, da música, da dança, da dramatização de textos que são transformados em peças teatrais. A propósito a fábula é uma narrativa curta em prosa ou verso, que apresenta, via de regra, uma moral ao final de cada texto. De modo geral, os personagens são animais que pensam, sentem, agem e falam como se fossem pessoas, ou seja, assumem comportamento humano, relevando questões relacionadas às relações éticas, políticas ou questões de comportamento.
O responsável por introduzir as fábulas na tradição escrita, foi Esopo, no século VI a.C., na Grécia Antiga. Muitos séculos depois a escrita das fábulas foi retomada por diversos escritores e no século XVII, coube ao francês La Fontaine, o redirecionamento e a renovação deste gênero. Temos também outros autores como Monteiro Lobato, Millor Fernandes, José Justiniano entre outros que também merece destaque. Portanto, os discentes terão a oportunidade de vivenciar usando toda a sua imaginação e no final de toda a trajetória fazer a reescrita utilizando o computador que hoje é uma ferramenta de muita importância.

OBJETIVO GERAL

 Contribuir com a formação de leitores e escritores ativos, capazes de produzir textos coerentes, coesos e adequados ao gênero estudado.

DESENVOLVIMENTO

Conversa informal com os discentes sobre fábulas;
Apresentação de um vídeo na sala de multimídia (discussão sobre as características do gênero, apresentação de uma fábula);
Interpretação oral e escrita do vídeo trabalhado( A cigarra e a formiga);
Confecção de máscaras com os personagens para dramatizações;
Entrevistas com os pais na busca de conhecer outras fábulas;
Reescrita da fábula utilizando o computador como ferramenta de apoio.

AVALIAÇÃO

Será analisado o nível de conhecimento dos alunos referentes ao gênero textual fábulas através de: observação, participação, confecção sugerida e reescrita dos textos.


Contextualizando a Mudança: da Teoria à Pratica (3.2)


 Contextualizando a Mudança: da Teoria à Pratica (3.2)
As tecnologias e as mídias ganham espaços hoje no contexto escolar, que ao refletir nos faz ficar temerosos diante de tal mudança. Porém, nos educadores, precisamos entrar nesta nova visão de ensinar e aprender. Enquanto não nos envolvermos nesta nova abordagem de ensinar, nosso alunado não sentirá nem um pouco a vontade de aprender. As crianças hoje aprendem de forma diferente, elas não querem mais saber de quadro e giz, tão pouco de textos em cartazes entre outras metodologias que não é do interesse delas. As crianças sentem o desejo de pertencem a esse mundo da internet porque quer interagir com o mundo, pois não gosta de ficar ali centrada apenas a sala de aula, e sim, sentem a necessidade de trocar informações entre si se envolvendo nesta nova cultura de ensinar. Para isso, a escola precisa mudar a sua postura, ou seja, nós precisamos restaurar a escola para que ela se situe nas habilidades do século XXI. Diria inclusive quem primeiro precisa mudar é o professor, o mesmo é a figura principal. A propósito na minha prática cotidiana estou tentando valorizar essa nova abordagem de ensinar.
Sempre em minhas reflexões cotidianas questiono qual seria a forma mais legar de ensinar. Precisamos ter uma prática voltada para o diálogo com nossos alunos, no qual eles possam estabelecer também junto ao professor qual a fórmula que dá prazer em aprender. Pedro Demo em sua entrevista relata:

 “A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso”.

Até concordo com as palavras de Demo, porém precisamos entender que para a escola tudo é muito novo, e o novo na maioria das vezes intimida. Sabemos que são muito vastas as informações contidas na internet e que também é um intercâmbio de troca de informações e isso leva nossos aprendizes a ter prazer e sentir motivado a interagir com todas essas informações.
Enfim, vejo que hoje já temos profissionais que busca fazer o diferente para que não venha a ter complicações no futuro, e que para o professor também é o caminho de muitas descobertas e troca de aprendizado.

Currículo, Projetos e Tecnologias (3.3)



Currículo, Projetos e Tecnologias (3.3)

Falar sobre projeto tornou-se fato relevante nas áreas educacionais, podendo ser construído, a partir de um tema gerador, porém, levando em consideração a unicidade dos conteúdos, muito embora, isso, não signifique deixar de lado as disciplinas, mas, buscar interagir na integração do conhecimento. A interdisciplinaridade, na prática, trata o conhecimento em sua globalidade e não se restringe ao desenvolvimento de um currículo organizado em disciplinas. O uso das tecnologias vem acrescentar essa visão de unicidade, através das ligações em redes nas distintas áreas do conhecimento.

PLANO DE AULA - Lendas


Plano diário
08 de agosto de 2011
Público Alvo:  alunos do 4 º ano
Duração das atividades: 1 dia

O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESTA AULA

- Identificar os elementos organizacionais e estruturais das lendas e sua finalidade;
- Resgatar algumas lendas que fazem parte do folclore brasileiro;
- Reconhecer lendas que fazem parte da cultura local;
- Reconhecer a diversidade da cultura local;
-Construir o conceito de lendas;


ATIVIDADE 1 

Iniciar o estudo das lendas  a partir dos conceitos que as próprias crianças conhecem sobre o tema:
 . Questionamento a respeito dos conhecimentos prévios dos alunos em relação às lendas (Vocês conhecem alguma outra lenda?  Existem registros dessas histórias?  Quem as contavam? Essas histórias passam algum ensinamento para as pessoas? Vocês acreditam nessas histórias?).
. Para guiar a discussão, a professora poderá perguntar se as crianças conhecem as
seguintes lendas: da vitória régia, da Iara, do Boitatá, entre outras. Caso algum aluno saiba,  pedir que ele conte para a turma a narrativa.   
. Em seguida mostrar uma gravura do Saci Pererê, instigando:

Quem é o Saci?

.Você sabia que existe um dia, no Brasil, dedicado à comemoração do Saci? E o Saci você sabe quem é? Onde ele surgiu? Já ouviu alguma vez a história desse personagem fantástico?
. Solicitar que as crianças citem oralmente características do Saci, discutir sobre elas, vendo o que têm em comum, o que era conhecido ou desconhecido para a maioria.
 . Propor, então, aos alunos assistirem juntos ao vídeo que conta a lenda do Saci-Pererê:  

ATIVIDADE 2:
. Exibição do vídeo o Saci Pererê .
. Em grupo as crianças deverão fazer uma listagem das principais características do Saci Perere, e,  em seguida, realizar uma bonita ilustração.

ATIVDADE 3:

. Realizar a leitura compartilhada: lenda da cobra (lenda local)
Após a contação da lenda,  pedir que cada aluno ilustre partes da lenda.

ATIVIDADE 4:

Atividade para casa:   
Pedir que os alunos pesquisem com seus familiares e vizinhos se eles conhecem  alguma lenda da sua cidade e trazer no dia seguinte.
    
 AVALIAÇÃO

     A aula será avaliada pela participação e envolvimento dos alunos durante a aula, no intuito de replanejar uma nova estratégia caso não tenha despertado o interesse do grupo.

BIBLIOGRAFIA: